Antes de qualquer coisa permita-me caro leitor explicar o porquê. Tenho minhas rotinas diárias como qualquer um nesse mundo. Trabalho, acordo cedo, durmo tarde, como pizza (aliás, demais), vou ao médico, estudo, cuido de minha esposa, escrevo para um blog. O que me torna, todavia esquisito são as manias que tenho por ter me convertido ao cristianismo anos atrás. Se algo dá errado em minha vida por mais que tente racionalizar o problema penso que pode ser alguma artimanha do meu inimigo (Satã, o esquerdo, o caño do pé preto, o Baladubá, o tinhoso... bom vcs entenderam), falo evangeliquês fluente e faço uso de expressões impactantes como “tá ligado”, “misericórdia”, “paz do Senhor”, e a que mais gosto, “Carros de Israel e seus cavaleiros”.
Convenhamos somos um povo muito estranho!
Quando nos olham nas ruas logo pensam: Aí vai um “crente”, esse aí não fuma, bebe ou fala palavrão, paga suas dívidas, é fiel, etc.... O trágico disso tudo é que nunca alguém me disse que olhou para um “crente” e pensou: Aí vai um cristão... esse sim eu sei que me ama incondicionalmente!! Para ser sincero gostaria muito mais de ser lembrado assim pelo simples fato de Jesus ser lembrado desta forma mas enquanto isso não acontece sou conhecido como o “crente” ou nas palavras de mau bom amigo Cristiano: Como um “Crentasso”.
Deus abençoe, deixe seu comentario!
Alexandre Pepe Parabocz
Vejam mais textos do Alexandre no blog Crentassos
"Um ministério q sirva, para sentir a solidão dos leprosos, a vergonha das prostitutas, sentir o medo dos órfãos e a desesperança das viúvas... nada mais!"
Que Deus nos conceda poder para conservarmos nosso caráter conforme o de Cristo!!
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