17 agosto 2011

Fundação Universo

fundacao universo
“Eu quero saber como Deus criou este mundo. Não estou interessado neste ou naquele fenômeno, no espectro deste ou daquele elemento. Eu quero conhecer os pensamentos Dele, o resto são detalhes” Einstein, A.

Deus, Universo, Big-bang: E eu com isso?

Deus difere dos outros deuses por ser o criador supremo. Por abrigar em si o conceito de verdade, todo o conhecimento e toda a ciência. Esta tamanha certeza faz com que o princípio de Deus transpasse os limites da racionalidade humana confinada no 2 + 2= 4.
Mas, enquanto detentor de toda a ciência, como pode a inovação científica e tecnológica apontar para a ausência de Deus? Como pode a construção do conhecimento indicar que tudo o que se sabe, o Universo, surgiria e se manteria independentemente da existência de Deus? Um paradoxo? Uma quebra de dogmas? O que a ciência enxerga quando olha para Deus? Tudo começa com o “nada”.

Fundação Universo e Deus

Toda a física que se estuda fundamenta-se na dicotomia matéria versus energia. Assim, desde a oitava série, nos condicionamos a acreditar que fogo é energia e papel matéria. Infelizmente a física não é tão maniqueísta. Hoje, graças a Albert Einstein, sabemos que matéria e energia são cambiáveis. Essa propriedade, que certamente revolucionou a ciência, possibilita o raciocínio de que tudo o que existe poderia ter um dia se condensado em um único corpo com altíssima densidade. Nessa condição, provavelmente a estrutura das partículas seria completamente diferente daquilo que se entende por atual. Uma vez que tudo se concentra (1 cm3 está bom para você?), bastaria uma simples explosão para a criação do que se entende por Big-bang. Esta explosão causaria uma imediata expansão da matéria e energia, dando o ponta pé inicial para a formação do Universo e dos elementos que temos hoje na tabela periódica: carbono, fluor, ferro.
Toda materia e energia condesada. Esta estrutura era estável? Se sim, não tem o porquê da explosão ser acionada. Sem diferença de potencial energético não há reações. Uma maçã só cai do seu galho porque nas alturas a fruta tem maior potencial gravitacional do que no chão. Assim, estaríamos até hoje no 1 cm3, em uma espécie de Matrix fisico-químico que não faz o menor nexo, nem mesmo para Hollywood. Contudo, se pensarmos que a estrutura do Universo primitivo não era estável, nem tão pouco homogênea, há de se pensar que o Universo seria um grande ciclo de expansões e retrações de tudo o que existe, ou seja, de tempos em tempos toda a matéria e toda a energia se agrupariam em um corpo com enorme densidade, tornando depois a se dissipar em um processo de expansão. Belo na teoria, inviável nos fatos: o Universo está em constante expansão. Afirmar que algo (ciclicidade) existe sem, no entanto, poder provar, tange o princípio da fé. A conclusão então é: não há conclusão definitiva! Descupe o leitor: esse é um texto científico. Mas se tudo estava contido em um único centímetro cúbico, supostamente antes do Big-bang, o que haveria no resto?

O que existia na ausência de tudo?

Nada. Nem átomos, nem energia, nem plasma, nem partículas sub-atômicas. Nada. A ausência de tudo o que a inteligência humana consegue prever estaria no TOTAL - fatídico 1 cm3. Não havia tempo. Não havia espaço. Somente “nada”. A questão é que o ser humano consegue visualizar o “nada” porque tem noção do que é o preenchimento, ou seja, “nada” seria simplesmente a ausência de alguma coisa. E quando nem essa “alguma coisa” existe? Esse “nada” incial, então, quebraria com toda a lógica do pensamento humano, seria algo que transcendesse o que se consegue calcular, ou mais que isso, do que se consegue imaginar. Essa transcendentalidade ratifica o fato de que a ciência, por vezes, baseia-se em conceitos não tão claros para a expansão do conhecimento. Admite-se que esses conceitos não são e nem precisam ser completamente conhecidos, mas sim servem para estopim de todo o resto.
A física admitiu o “nada”. Mas o que, agora, é Deus? Novamente, Deus é o criador supremo de tudo o que existe, o Senhor da eternidade, mestre de toda ciência. Os ateus recusam a Deus por supostamente estar muito além do que a lógica humana consegue explicar. Por fugir dos padrões que as sinapses neurológicas são capazes de interpretar. A verdade é que o “nada” científico não é menos inacreditável do que o “tudo” de Deus. Se é possível imaginar que “nada” um dia existiu e foi peça fundamental para o Big-bang, não é tão ilógico a existência de Deus e que este seria capaz de tecer o Universo. Tecer a excelência inteligência que rege as leis da física, os miraculosos conceitos bioquímicos da vida e, porque não, a natureza do “tudo”.

Deus e a Fundação do Universo

Dessa forma, a pura ciência olha para Deus e enxerga a sua base. Por mais que se tente criar invenções paralelas, não passam de invenções e nunca submergirão ao que é Deus, pois este está na essência de tudo. Crer, por isso, em um Deus onisciente é a base para o conhecimento completo em um todo. Um todo maior que o pensamento, maior que a existência: um todo inerente à vida humana. A onisciência de Deus permeia tudo e todos. Esta termina por contribuir para os fundamentos do conhecimento, fazendo dos exclusivamente incrédulos, racionais anti-ciência.

Deixe seu comentário, Deus abençoe!

Texto Enviado por Lucas Leite Cunha

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